Golpista fingia ser evangélica para dopar idosos com anestésico e roubar seus pertences



Uma mulher conhecida como Donata de Souza da Silva, de 59 anos, está sendo procurada pela Polícia, após ter a sua prisão decretada pela justiça por furtar os bens pessoais e cartões de crédito de vários idosos, acredite, há mais de 20 anos.

O que mais chamou atenção das autoridades, além da crueldade em se voltar contra pessoas idosas, foi o método utilizado pela suspeita para conseguir enganar suas vítimas.

Segundo informações do delegado Reginaldo Salomão, da Delegacia Especializada de Repressão à Roubos e Furtos (Derf), o fingimento foi uma das suas armas:

“A prática deste tipo de roubo é uma constante na vida dela. É uma pessoa carismática, que conversa bem. Na igreja, ela finge ser evangélica e se aproxima das pessoas”, disse ele ao portal G1.

“Na rua, [ela] consegue convencer os idosos a entrar na casa, geralmente pedindo um copo de água ou falando que vai fazer um descanso momentâneo”, explica o delegado, destacando que ela já tinha sido presa, mas que por conta da idade e por ser mulher, foi liberada em seguida:

“Ela já chegou a ser presa, porém, por conta da política do não encarceramento de idosos, principalmente mulheres, logo ela foi solta. Desta vez, há um mandado judicial de prisão expedido contra ela”, completa.

A Polícia entendeu melhor a estratégia da “Irmã Renata” ou “Maria Ângela”, como é conhecida, quando ela foi detida dois anos atrás de posse de um medicamento, suspeita de dopar um casal de idosos em Aero Rancho, região sul de Campo Grande, MS.

Na época ela confessou o crime, dizendo que colocou gotas do anestésico no sorvete das vítimas. Quando o casal de idosos de 74 e 77 anos ficou sem capacidade de reação, a suspeita roubou seus pertences, como cartões de crédito, joias e outros bens de valor de pequeno porte.

“Ela é uma pessoa que conversa bem e se aproveita da boa vontade dos idosos”, disse outro Delegado na época da sua prisão em 2016. Atualmente ela encontra-se foragida e a Polícia pediu a colaboração da população para executar o mandado de prisão.

Quem tiver informações deve ligar para 190 ou 3368 6600 (Mato Grosso do Sul).

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