Marco Feliciano não pode ser condenado por suas crenças', diz jornalista do SBT, Rachel Sheherazade (vídeo)
Depois do colunista da revista Veja, Ricardo Noblat, sair em defesa do deputado federal e pastor,Marco Feliciano (PSC), que recebe atualmente um bombardeio de críticas, na qual pedem sua saída da presidência da CDHM (Comissão dos Direitos Humanos e Minorias), a jornalista apresentadora doSBT Brasil, Rachel Sheherazade, também deu o seu recado em favor do deputado.
A jornalista, que é conhecida por fazer comentários e colocações contundentes sobre temas polêmicos e sempre ganham repercussão nacional, deu seu recado no telejornal SBT Brasil de ontem (20), defendendo que Feliciano está sendo julgado pela sua opinião religiosa e não pela sua vida política, como deveria. “Um homem não pode ser condenado por suas crenças, nem discriminado por causa delas. É garantia constitucional”, disse Rachel.
O comentário pela apresentadora ocorreu após veicular a noticia no telejornal de que o pastor Marco Feliciano deixou a tumultuada sessão de ontem (20) da CDHM após oito minutos. Na ocasião, houve protestos, manifestantes e parlamentares pediam que o deputado renunciasse à presidência da CDHM.
No comentário, Rachel enfatiza sobre a necessidade de separação da opinião de Marco Feliciano como pastor e parlamentar, já que foi eleito de forma democrática. “Como muitos gostam de enfatizar, o Estado brasileiro é laico, e garante não só a liberdade de culto, como também o livre pensamento e a liberdade de expressão. Só temos esses direitos graças à democracia, onde as decisões são tomadas através do voto, não do grito, nem da intolerância. Gostem ou não, Marco Feliciano foi eleito democraticamente. E por mais polêmicas que sejam suas opiniões pessoais, não se pode confundir o pastor com o parlamentar”, disse Jade.
Na opinião da jornalista, para ser parlamentar é preciso respeitar o voto e aceitar seus resultados, que nem sempre agradam a todos. “Quem não estiver preparado para a democracia que renuncie a ela”, fala a jornalista se referindo aos parlamentares que querem a renúncia do deputado Marco Feliciano na CDHM.
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